Os Ressabiados

Tuesday 19 May 2009

Oi?

select
l_gist.id LineId
pp.SEQUENCIA Sequence,
pg.codigo StopCode,
pg.descricao StopDesc,
pp.espinha_publico Zone,
n.DESCRICAO NodeName,
to_char(null) PrevStopCode,
to_number(null) Distance,
pp.zona Zona, pp.limite_cidade LimiteCidade
from
lines l_gist,
td_linhas l,
td_percursos pc,
td_prc_prg pp,
td_paragens pg,
td_nosprgprc npp,
td_nos_rede n
where
l.codigo = l_gist.name and
pc.id_lnh = l.id and
pc.DT_INI <= :RefDate and
pp.id_prc = pc.id and
pg.codigo = pp.cod_prg and
npp.ID_PRC (+) = pp.ID_PRC and
npp.COD_PRG (+) = pp.COD_PRG and
:RefDate between npp.dt_ini (+) and nvl(npp.DT_FIM (+), :RefDate) and
not exists (
select 1
from td_nosprgprc npp2
where
npp2.id_prc = npp.id_prc and
npp2.sentido = npp.sentido and
npp2.cod_prg = npp.cod_prg and
:RefDate between npp2.dt_ini (+) and nvl(npp2.DT_FIM (+), :RefDate) and
npp2.DT_INI > npp.dt_ini
) and
n.ID (+) = npp.ID_NO and
pp.SEQUENCIA = 1
union
select
pp.SEQUENCIA,
pg.codigo,
pg.descricao,
pp.espinha_publico,
n.DESCRICAO,
pp_prev.COD_PRG,
s.DISTANCIA,

pp.zona Zona, pp.limite_cidade LimiteCidade

from
lines l_gist,
td_linhas l,
td_percursos pc,
td_prc_prg pp,
td_paragens pg,
td_nosprgprc npp,
td_nos_rede n,
td_prc_prg pp_prev,
td_segmentos s
where
l.codigo = l_gist.name and
pc.id_lnh = l.id and
pc.DT_INI <= :RefDate and
pp.id_prc = pc.id and
pg.codigo = pp.cod_prg and
npp.ID_PRC (+) = pp.ID_PRC and
npp.COD_PRG (+) = pp.COD_PRG and
:RefDate between npp.dt_ini (+) and nvl(npp.DT_FIM (+), :RefDate) and
not exists (
select 1
from td_nosprgprc npp2
where
npp2.id_prc = npp.id_prc and
npp2.sentido = npp.sentido and
npp2.cod_prg = npp.cod_prg and
:RefDate between npp2.dt_ini (+) and nvl(npp2.DT_FIM (+), :RefDate) and
npp2.DT_INI > npp.dt_ini
) and
n.ID (+) = npp.ID_NO and
pp_prev.id_prc (+) = pp.id_prc and
pp_prev.sequencia (+) = pp.SEQUENCIA-1 and
s.COD_PRG_INI = pp_prev.COD_PRG and
s.COD_PRG_FIM = pg.CODIGO
union
select
pp_h.SEQUENCIA,
pg.codigo,
pg.descricao,
pp_h.espinha_publico,
n.DESCRICAO,
to_char(null),
to_number(null),

pp_h.zona Zona, pp_h.limite_cidade LimiteCidade

from
lines l_gist,
td_linhas l,
td_percursos pc,
th_percursos pc_h,
th_prc_prg pp_h,
td_paragens pg,
td_nosprgprc npp,
td_nos_rede n
where
l.codigo = l_gist.name and
pc.id_lnh = l.id and
pc_h.ID_PRC = pc.id and
:RefDate between pc_h.DT_INI and pc_h.dt_fim and
pp_h.ID_H_PRC = pc_h.id and
pg.codigo = pp_h.cod_prg and
npp.ID_PRC (+) = pp_h.ID_PRC and
npp.SENTIDO (+) = :RouteOrientation and
npp.COD_PRG (+) = pp_h.COD_PRG and
:RefDate between npp.dt_ini (+) and nvl(npp.DT_FIM (+), :RefDate) and
not exists (
select 1
from td_nosprgprc npp2
where
npp2.id_prc = npp.id_prc and
npp2.sentido = npp.sentido and
npp2.cod_prg = npp.cod_prg and
:RefDate between npp2.dt_ini (+) and nvl(npp2.DT_FIM (+), :RefDate) and
npp2.DT_INI > npp.dt_ini
) and
n.ID (+) = npp.ID_NO and
pp_h.SEQUENCIA = 1
union
select
pp_h.SEQUENCIA,
pg.codigo,
pg.descricao,
pp_h.espinha_publico,
n.DESCRICAO,
pp_h_prev.COD_PRG,
s.DISTANCIA,

pp_h.zona Zona, pp_h.limite_cidade LimiteCidade

from
lines l_gist,
td_linhas l,
td_percursos pc,
th_percursos pc_h,
th_prc_prg pp_h,
td_paragens pg,
td_nosprgprc npp,
td_nos_rede n,
th_prc_prg pp_h_prev,
td_segmentos s
where
l.codigo = l_gist.name and
pc.id_lnh = l.id and
pc_h.ID_PRC = pc.id and
:RefDate between pc_h.DT_INI and pc_h.dt_fim and
pp_h.ID_H_PRC = pc_h.id and
pp_h.SENTIDO = :RouteOrientation and
pg.codigo = pp_h.cod_prg and
npp.ID_PRC (+) = pp_h.ID_PRC and
npp.SENTIDO (+) = :RouteOrientation and
npp.COD_PRG (+) = pp_h.COD_PRG and
:RefDate between npp.dt_ini (+) and nvl(npp.DT_FIM (+), :RefDate) and
not exists (
select 1
from td_nosprgprc npp2
where
npp2.id_prc = npp.id_prc and
npp2.sentido = npp.sentido and
npp2.cod_prg = npp.cod_prg and
:RefDate between npp2.dt_ini (+) and nvl(npp2.DT_FIM (+), :RefDate) and
npp2.DT_INI > npp.dt_ini
) and
n.ID (+) = npp.ID_NO and
pp_h_prev.id_h_prc (+) = pp_h.id_h_prc and
pp_h_prev.sequencia (+) = pp_h.SEQUENCIA-1 and
s.COD_PRG_INI = pp_h_prev.COD_PRG and
s.COD_PRG_FIM = pg.CODIGO";

Monday 18 May 2009

Espiral de cagada

Chega um português à beira de outro português e diz:

- Tenho que falar contigo sobre esta implementação.
- Hmmm...Demora muito?
- Isto não pode ser assim, temos que o fazer de outra maneira.
- Hmmm...não sei se vai dar...não era assim que estava planeado
- Pah, mas está mal, vai dar merda assim...
- Hmmm...mas é assim que está feito
- Pois eu sei que é assim que está feito...mas está mal. Ora olha, vês? Não bate certo...
- Hmmm...E dá para dar a volta a isso?
- É um erro de implementação, tenho que reconstruir de raíz.
- Hmmm...E isso muda os teus prazos?
- Se muda os meus prazos? Isto muda todo o projecto!
- Hmmm...E não existe um workaround?
- Para adiar a questão sim, para a resolver não.
- Hmmm...Pah, confiamos em ti!
- Confiam em mim para quê?
- Hmmm...Para fazeres o que deve ser feito
- Estamos a falar a mesma língua?
- Hmmm...Sim, sim....
- Então faço o quê?
- Hmmm...Isso que disseste...
- Eu sugeri duas alterativas...qual delas?
- Hmmm...Aquela que faz mais sentido.
- Ok, acho que é melhor corrigirmos já isto. Quanto tempo tenho para isto?
- Hmmm...Quanto tempo estimas?
- 2 meses.
- Hmmm...Tens 2 dias.
- ???? Então escolho a primeira opção, que é adiar a questão!
- Hmmm...A escolha é tua...confiamos em ti!
- Que bom.

Monday 4 May 2009

ok telesguro, fala a manuela...

A moda dos call centers veio para ficar. Os call centers são os maiores empregadores de mão de obra diferenciada e qualificada (aquela que dizem que faz falta em Portugal) e há quem diga que há mais de 3 licenciados por metro cúbico de call center, não contando com os doutorados em epistemologia epistemológica do paradigma paradigmático... pois se formos a contar com esses podemos atingir uma densidade tal, que feitas as contas verdadeiras, pode dar um número assustador, relativamente ao volume de ar (in)disponível para os indivíduos que passaram toda a vida a julgar, arrogantemente, que íam ter um trabalhito mais útil para a sociedade, mas como os nossos empresários têm, na sua maioria a 4ª classe, não é cá preciso fulanos arrogantes com canudos nas suas empresas que, hoje, por terem andado sempre à volta do mesmo, caem por terra e deixam centenas de famílias sem o pão e a água, porque isto de ter cá responsabilidades sociais e mais não sei quê é para os tiques da malta elitista...

Mas não estou aqui para lavar roupa suja, mas sim para pôr lixívia. Ah pois é... Portanto... A Sra D. Manuela (a Ferreira Leite)  agora decidiu valorizar o trabalho precário e melga e, como mulher da verdade, abriu uma linha de apoio aos cidadãos de Portugal: a linha da verdade, que inclui aconselhamento espiritual, interpretação de sonhos... tudo monotorizado por um polígrafo.

O problema disto, é que a Sra d. Manuela não estava preparada para o que vinha a seguir, pois de repente viu que o programa de computador aprisionado na sua cabeça através de um headset, desatou a ligar, de forma automática, para casa de todos os seus irmãos concidadãos a vender verdade:

- Estou sim...!
- Muito bom dia! Como está Sr Fonseca?
- Bem, obrigada... Mas... Quem fala?
- Aqui fala a Manuela, da Verdade. Sr Fonseca estou a ligar-lhe para que o Sr tenha a oportunidade de adquirir o pack PSDVerdade. Este pack inclui polígrafos em todos os políticos, políticas de verdade, um açaime para o Dr santos silva e uma viagem alucinante à moda dos saia e casaco cinzentos, colar de pérolas e penteado à marquês de pombal. Para isso, basta que o Sr Fonseca gentilmente vote no PSDVerdade...
- Oh minha Senhora, eu estava à espera que a vodafone triplex me ligasse, para eu ver se tem melhores preços que a optimus home! Por isso desocupe-me o telefone se faz favor!!!

Sra D. Manuela, não desanime... Nós precisamos muito de avózinhas verdadeiras no poder, para arejar sob a forma de corrente de convexão este país tão nobre e tão transparente. Continue a atender chamadas, mas controle esse computador que desata a disparar chamadas para todo o Portugal, não valia a pena ter adquirido o mesmo software da optimus home para o efeito, porque ser melga além de chato, desanima as olheiras... E eu não queria nada que as olheiras chegassem até ao colar de pérolas, uma vez que esse é o único elemento que a Sra D. Manuela usa que não tem côr cinzenta.



Wednesday 25 March 2009

A (des)Tradição

de frente para a fruteira lanço um olhar clínico para as tangerinas. observo a côr, o tamanho e o estado da casca. selecciono, com o olhar, as mais laranja, as de tamanho médio e as que têm uma certa rugosidade. depois passo para a interacção com as seleccionadas, tal qual o meu avô me ensinou. pressiono cada tangerina e as mais moles, são eliminadas, as mais rijas, também, restando apenas as que têm a combinação mole/rígida perfeita. depois deste ritual, passado de avô para neta, eu tenho a certeza que a tangerina com o perfeito equilíbrio ácido/doce e suculência é a escolhida. esta minha técnica tem, ao longo dos anos, sido uma mais valia, mas hoje, as tangerinas enganaram-me, pois após o ritual de escolha, ao trincar o primeiro gomo de tangerina, um sumo ácido, tal qual limonada concentrada, libertou-se directamente para a minha língua, arrepiando a minha espinal medula, os cabelos e criando as maiores rugas de expressão que possam imaginar, no fim, trabalhei para a destruição das minhas cordas vocais ao libertar um grunhido vindo de nem sei onde.

eu agora pergunto-me... até com a fruta aplica-se o ditado: quem vê caras não vê corações??

Wednesday 4 March 2009

Fazer o quê?

Hoje vou ressabiar com algo que a maior parte das pessoas adoraria. Não se faz uma ponta dum chavo. Fazer nada é uma arte, um processo que ainda me esforço por dominar. É bom quando devia estar a fazer alguma coisa, e em vez disso faço nada. É bom durante um pouco. Depois começa a cansar. Tou a ser pago para escrever este post. Hei-de decompor o meu ordenado em minutos e ver exactamente quanto lucro por fazer cenas inúteis como ver o mail, escrever posts, fumar cigarros e tomar cafés. Neste momento a minha ferramenta de trabalho é o MSN Live Messenger Versão 8. Acho que vou começar a trazer o meu livrinho de casa....ou uns sudokus. Quem sabe uma almofadinha, recuperar umas horas de sono. Ah, e melhor ainda. Quando chego atrasado ou não cá estou...ESCÂNDALO. "Onde estavas tu? A tua cadeira sentiu-se sozinha! Andava a perguntar por ti! E agora, como vais recuperar todas estas horas de fazer nada? Vais ter que compensar com mais nada".

Ai, vida.........................................................................



Fui

Wednesday 11 February 2009

Torneiras Bipolares

Existe uma coisa que me faz sair da cama com maior rapidez: a visualização do meu banho matinal. Após proceder a este ritual, lá me arrasto para o chuveiro, ainda a saborear o chuveiro onírico dos lençóis da minha cama que teme em me prender. Abro a torneira de modo a posicionar-se na temperatura que eu quero e mal essa temperatura é atingida eu atiro-me de cabeça e corpo para o chuveiro, de modo a contemplar com cada célula da minha epiderme, a água e o calor que caem sobre mim.

De repente, a água fica gelada, fujo com o braço esquerdo, o braço direito quase fica roxo, num impulso, viro o manípulo para a posição de temperatura máxima, aproximo desta vez o braço esquerdo e este é surpreendido pela elevada temperatura. Nesta fase, tenho o braço direito roxo e hipotérmico e o braço esquerdo vermelho e às manchas com queimaduras de 3º grau.

Volto a tentar regular o manípulo para a temperatura ideal e mal é atingida...eu volto a imergir no banho com um sorriso estúpido na cara de prazer, enquanto o champô massaja as minhas ideias e cabelo. Já de nariz virado para o chuveiro, enquanto o sorriso estúpido de prazer continua preso à minha face, a água de repente vem a escaldar. Nariz às manchas, lábios inchados da temperatura excessiva, cabelo ainda com a espuma do champô. Mudo a posição do regulador de temperatura, a água de imediato fica como pedras de gelo a cair sobre os dedos dos pés, que ficam roxos e presos...

Saio da banheira, exausta e com um braço queimado, outro hipotérmico, os lábios inchados, o nariz vermelho e às manchas, os dedos dos pés inertes e roxos e o cabelo colado com os vestígios do champô.

Há que regular estas torneiras bipolares, senão não há quem queira acordar!!!

Wednesday 4 February 2009

Ao ler o post A Ditadura da Ignorância e ao debater o assunto com o ressabiado autor, a minha memória trouxe à superfície uma das coisas que me irrita há bastante tempo. Só me dei conta desse facto quando li um livro chamado: Portugal, Hoje: O Medo de Existir de José Gil.

Esse livro abriu a minha cabeça para um facto: em Portugal não existe espaço para a opinião pública. Quando li isso, bem como a explicação dessa afirmação, dei comigo às turras com a cultura que me rodeava e em cada turra, encontrava mais um facto que evidenciava o que o José Gil menciona no seu livro.

Um dos exemplos mais mordazes é o programa Prós e Contras. Neste programa pode-se assistir a demonstrações de testosterona, ver fatos cinzentos com gravata, ouvir cães a fingir que ladram e uma jornalista demitida da sua função. No fim, vão todos para casa, mais relaxados, porque apareceram na televisão, graças à sua mestria em qualquer coisa, e porque, mais uma vez, não se chegou a conclusão nenhuma e fica tudo na mesma.

Debater por debater, tal como os galos debatem pela fêmea, mas ao menos estes têm um objectivo claro: conquistar a fêmea. No Prós e Contras, nem a esse nível chega, pois não há objectivo. Quem lá vai manda umas bocas para o ar com ar de doutor, não cria ondas, porque não gera nenhuma opinião (não vá ficar em maus lençois, não é o que se diz?) e o povo fica esclarecido com a desconversa. E assim permanecemos no lugar onde realmente queremos estar: na ignorância e no culto a ela!

O que nós queremos é exactamente isto e ainda me queixo...!

"Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!

-Agora não, que é hora do almoço...
-Agora não, que é hora do jantar...
-Agora não, que eu acho que não posso...
-Amanhã vou trabalhar..."